Assunto incômodo à sociedade, o suicídio e os fatores que levam uma pessoa a tirar a própria vida vêm ganhando atenção. Embora ainda seja tabu, há consenso de que o tema precisa ser discutido para ser prevenido. Diante disso, e reforçando este movimento, a Clínica Radiológica de Rio Verde aborda nesta matéria a importância de todos ficarmos atentos aos sinais, para se evitar que tais atos aconteçam.
Iniciada em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a Campanha Setembro Amarelo é um movimento brasileiro de prevenção ao suicídio. A escolha da cor tem tudo a ver, pois o amarelo simboliza o sol, o verão, a luz, a prosperidade e a felicidade. É uma cor inspiradora e que desperta a criatividade, estimula as atividades mentais e o raciocínio.
Já o mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
Conforme dados da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
Objetivo do Setembro Amarelo
O objetivo do mês de prevenção do suicídio é conscientizar as pessoas deste problema tão grave, que tira tantas vidas todos os anos. O Setembro Amarelo é um mês de diálogo. É um mês que busca criar conversas sobre o assunto, deixar as pessoas que sofrem com pensamentos suicidas saberem que elas não estão sozinhas e que a morte não é solução.
Fatores de risco
Conforme a ABP, existem certos fatores de risco que aumentam as chances de alguém apresentar pensamentos e tentativas suicidas. São eles:
· Tentativas anteriores;
· Abuso de substâncias;
· Ter entre 15 e 35 anos ou mais de 75 anos;
· Histórico de suicídio familiar;
· Falta de vínculos sociais e familiares;
· Doenças terminais ou incapacitantes;
· Desemprego;
· Declínio social;
· Divórcio;
· Estresse
Como ajudar?
Encontre um lugar apropriado e particular e escute o que a pessoa tem para falar. Deixe ela saber que você está lá para ouvir e apoiar. Este não é o momento para oferecer soluções práticas, mas sim para escutar e estar lá pela pessoa, dando a ela a certeza de que não está sozinha. Incentive-a a buscar ajuda profissional
Mantenha o contato
Acompanhe a pessoa, mantenha o contato e fique por perto. Esteja lá para a pessoa e a apoie em sua doença e tratamento.
Em caso de crises
Se você acha que a pessoa está em perigo de se machucar no momento, entre em contato com profissionais de emergência e busque atendimento, ou consulte um familiar da pessoa para que ela fique segura.
Em qualquer caso, entre em contato com o Disk: 188 - Centro de Valorização da Vida.
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