Embora seja um procedimento bastante comum na prática médica, a biopsia hepática (fígado) ainda pode causar certo temor em alguns pacientes, imaginando que este exame seja dolorido, traga riscos à saúde ou que sua solicitação esteja sempre associada à suspeita de alguma doença grave.
Na matéria de hoje, vamos esclarecer os detalhes deste exame, mostrando que a biópsia é parte importante do processo de investigação de uma doença, o que possibilita o diagnóstico e fornece informações que contribuem para a escolha da conduta terapêutica adequada. Confira.
O QUE É?
A biópsia do fígado (hepática) guiada por ultrassonografia ou tomografia computadorizada é um procedimento médico para classificar doenças do fígado como cirrose, hepatite B e C, e diagnosticar nódulos (tumores). Consiste na retirada de pequenos fragmentos do fígado, que serão levadas para a análise em laboratório por um médico patologista (análise histopatológica), a fim de se investigar se existe alguma doença acometendo aquele órgão.
COMO É FEITA?
Este procedimento é realizado com agulhas que são posicionadas no lugar mais adequado e seguro através de imagens (ultrassonografia ou tomografia) que são captadas durante o procedimento. Estas agulhas possuem um dispositivo que conseguem retirar pequenos fragmentos da região de interesse para posterior análise no laboratório de patologia.
O procedimento geralmente é realizado com anestesia local ou sedação e dura entre 30 minutos e 2 horas a depender de sua complexidade. Após o procedimento, haverá um período de observação clínica entre 4 e 6 horas, em ambiente dedicado e confortável, onde o paciente permanecerá com seu acompanhante antes da alta para casa.
QUEM REALIZA ESTE PROCEDIMENTO?
O radiologista intervencionista é o profissional treinado e indicado para a realização de biópsias. Esta especialização possibilita a realização de biópsias mais precisas, utilizando materiais que geram menos dores ao paciente e também menos complicações pós procedimento, consequentemente, expondo o paciente a menos riscos.
QUAIS OS RISCOS DE UMA BIÓPSIA HEPÁTICA?
A biópsia hepática percutânea é um procedimento extremamente seguro, com baixos índices de complicações. As complicações mais comuns observadas após a biópsia correspondem a pequenos hematomas adjacentes ao fígado, perto da área biopsiada, ocorrendo em menos do que 5 % dos pacientes.
Na Clínica Radiológica de Rio Verde, o exame é feito sob anestesia local, com profissionais experientes e em sala preparada para procedimentos minimamente invasivos guiados por US.
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